Querido Sushi,
Ontem recebi uma carta no correio (sim, ainda não é muito comum aqui). Sem destinatário, olhei para o carimbo do correio e fiquei logo a saber de quem era. Abri o envelope e lá dentro trazia apenas um post-it (verde, como os seus lindos olhos) com uma muito pequena mensagem de amor (duas, para ser mais precisa - uma no lado A e outra no lado B).
Não me descosi, guardei-me para lhe retribuir...de surpresa...
A. - Então e...surpresas, não há?
Eu - Surpresas? Não! Que surpresa querias que houvesse?
A. - Ah...não sei como hoje foste à obra, podias ter alguma...
Eu - ...mmm...que surpresa podia haver na obra? Estava tudo normal...
Passei a noite a preparar uma bonita surpresa para enviar por email. O meu...desgraçado computador (para não ir para adjectivações mais violentas) bem se arrastou, bloqueou, rastejou e ontem até se lembrou de passar a praga à Internet...enfim...o costuminho.
Quando o A. interrompeu o seu trabalho para me ir dar dois dedos de conversa virtual, e para piorar o cenário, tentei ligar a webcam, foi a confusão tecnológica completa (tudo deixou de responder...incluindo eu...o que o deixou um pouco fulo).
Não se instalou a webcam, mas instalou-se a birra do outro lado do...servidor...e acabámos por nos abespinhar...
A. - Já foste à caixa do correio hoje?
Eu - Não!
A. - Então vai lá!
Eu - Agora? Agora vou para a cama!
A. - Está bem...então amanhã falamos!
Ainda assim, fiquei até às tantas da madrugada a lutar contra os amuos tecnológicos (e não só...) e a acabar a surpresa, com alguma irritação, é certo, mas vontade de dar uma subtil chapada de luva branca no mau feitio...(e nas horas de sono, ora pois...)
Irra, que mau feitio!
luv,
jo
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